segunda-feira, 28 de abril de 2014

Definição Teológica de Inspiração e Inerrância da Bíblia Sagrada.

A inspiração da Escritura é a operação sobrenatural do Espírito Santo, que, por intermédio de diferentes personalidades e estilos literários dos autores humanos escolhidos, investiu as palavras exatas dos livros originais das Sagradas Escrituras, em separado ou no seu conjunto, como a própria Palavra de Deus, isenta de erro em tudo o que ensina (inclusive em matérias de História e Ciência), e é, dessa forma, a regra infalível e a autoridade final de fé e prática para todos os crentes.
Norman Geisler

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Vivendo uma vida satisfeita!

Fil. 4. 10-13

O contentamento é algo que no tempo presente tem sido um bom assunto para meditação e reflexão.
O mundo materialista que vivemos não deixa espaço e tempo para uma avaliação do que é viver com contentamento.

            A fadiga do trabalho, a busca incessante por adquirir, a insistência por crescer e ter abundância muito mais do que o necessário para a  necessidade cotidiana nos tem levado a uma vida de insatisfação daquilo que temos, esquecendo-se que o que temos foi Deus que nos deu para vivermos felizes.


            Contentamento é uma palavra intrigante! Se pararmos um pouco e exercitarmos o nosso raciocínio para pensar no que Deus nos tem provido, e olharmos à nossa volta veremos que Deus nos tem abençoado, e que ocupamos uma melhor posição que muitas pessoas estão, mas mesmo assim ainda estamos insatisfeitos com o que possuímos!

            Contentamento é um dom! Não é virtude que nasce no coração do homem pela sua capacidade, mas é Deus que faz nascer no nosso coração a capacidade de ser feliz com o que possuímos – v. 11-12

            Vejamos como Paulo poderia dizer estas palavras: "porque já aprendi a contentar-me com o que tenho". Como um homem tendo privações pode ser feliz? A resposta está no seu coração: Quem ocupa o seu coração é que dará a resposta. O senhor que estiver morando no seu coração é que representa e que dá o resultado da sua satisfação.

            Se Deus mora neste coração, embora estando "abatido, sei também ter abundância, em toda maneira e em todas as coisas estou instruído, tanto a ter fartura, como a ter fome, tanto a ter abundância, como a padecer necessidade. (v.12) Este coração consegue ser feliz, porque "posso todas as coisas em Cristo que me fortalece" (v. 13)

            Mas quem fortalece é o Senhor! O dinheiro não fortalece o coração, uma boa posição social muito menos, e tão pouco as riquezas.

            Se olharmos a historia secular, ela está inundada de pessoas que possuíam fama, dinheiro (muito dinheiro), bens (muitos bens), mas não tinham Deus nos seus corações, e por isso eram infelizes, deprimidas, descontentes com tudo aquilo que possuíam, e muitas delas cometeram suicídio.

            A felicidade é dada por aquele que não teve começo nem fim, mas quando a buscamos nas coisas perecíveis, temporais, elas não nos dão alegria (Mt. 6. 19-21)
            Uma frase de um escritor Frances diz: “Quem vive contente com nada possui todas as coisas”.

            Em Deus está a receita para satisfação pessoal, para uma vida de contentamento, para uma vida abundante, para uma vida feliz, para uma vida cheia de graça e tranquilidade. Quem é o senhor da vossa vida???



Em Cristo,
André Gonçalves.

quinta-feira, 10 de abril de 2014

O caminho do homem até Deus


"Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no santuário, pelo sangue de Jesus, Pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou, pelo véu, isto é, pela sua carne, E tendo um grande sacerdote sobre a casa de Deus, Cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé, tendo os corações purificados da má consciência, e o corpo lavado com água limpa, Retenhamos firmes a confissão da nossa esperança; porque fiel é o que prometeu."  Hebreus 10:19-23




Tão logo Deus tirou o povo de Israel da escravidão do Egito, a Bíblia nos fala do desejo de Deus de habitar com o homem (Ex. 15.17). Deus deu a Moisés instruções precisas para que se construísse um tabernáculo no qual repousaria a arca, uma espécie de cofre que, por sua estrutura e conteúdo, é uma imagem do próprio Cristo. Tudo isso estava situado no meio de um recinto chamado átrio. (Ex. 25-27).

Mas será mesmo que o Deus justo e santo pode morar com o homem pecador sem condená-lo?

Se examinarmos em que ordem são apresentados os diferentes elementos que compunham o tabernáculo, compreendemos que Deus fez todo o necessário para abrir ao ser humano um acesso a Si mesmo. De fato, as instruções dadas ao povo de Israel começam pela arca (simbolo do próprio Cristo) e prosseguiam com o altar onde se queimavam os sacrifícios, impressionante figura do Senhor Jesus, santo sacrifício que suportou em nosso lugar na cruz o castigo que merecíamos.

Por último, a única porta de acesso ao átrio era amplamente aberta, já que tinha cerca de cinco metros de largura. Ainda hoje ressoam as palavras do Senhor Jesus: "Eu sou a porta, se alguém entrar por mim, salvar-se-á" (Jo 10.9). Contrariamente à lógica humana, a porta é a última a ser citada. Foi necessário que a grandeza do Senhor e depois Sua morte se revelassem para que o caminho até Deus fosse aberto para nós.


Em Cristo,
André Gonçalves


Bibliografia:
Devocionário de Evangelização e Inspiração Cristã - Depósito de Literatura Cristã.

segunda-feira, 7 de abril de 2014

Igreja, a noiva do Cordeiro.

Ef. 5. 25-30

Existe um processo de purificação da Igreja para o encontro com Cristo. O termo “numfe” refere-se, também, à mulher que está limpa, pronta para casar com seu noivo, num momento único, que não será repetido.

É interessante a relação que a Palavra de Deus demonstra entre o relacionamento de Cristo e a Igreja, assim como a noiva com o noivo. Na cultura judaica o casamento dava-se da seguinte forma: No dia do casamento havia uma procissão. O noivo, vestido com suas melhores roupas, caminhava com os seus amigos da sua casa para a cassa da noiva. Ela deveria estar esperando arrumada depois de ser banhada e arrumada pelas suas damas de honra. Ela usava um véu para cobrir o seu rosto, que simbolizava a sua pureza. Somente as moças virgens usavam um véu.

Vejamos o paralelo entre o casamento e a relação de Cristo com a Igreja: O noivo saia de sua casa para “buscar” a noiva (Cristo virá buscar a Igreja [I Tess. 4.17]). Em determinado momento o véu que a noiva usava era retirado e colocado no ombro do noivo, e feita a seguinte declaração: “O governo estará sobre os seus ombros”. Ver Is. 9.6.

O Senhor Jesus poderia utilizar qualquer figura religiosa de sua época para demonstrar o seu relacionamento com a Igreja. Mas os religiosos de seu tempo foram os principais opositores de Jesus. Nada melhor do que a figura de uma noiva, por sua pureza, assim como a Igreja deve ser pura, santa.


Em Cristo,
André Gonçalves.



Bibliografia:

Gower, Ralph – Novo Manual dos Usos e Costumes dos Tempos Bíblicos – pág.66

sexta-feira, 4 de abril de 2014

Mais doce do que o mel.

Tudo o que é amargo associa-se a humilhação, tristeza e pranto. Mas quando nos referimos ao doce, isto traz a impressão de alegria, festa e júbilo.

Quando o menino ia pela primeira vez à escola nos dias do Novo Testamento, ele chegava à sinagoga quando estava ainda escuro para ouvir a história de como Moisés recebera a lei. A seguir era levado à casa do professor para tomar a primeira refeição, onde ganhava bolos com letras da lei escritas neles. Na escola, o menino recebia uma lousa com passagens das Escrituras. A lousa era lambuzada com mel. Ele tinha de traçar as letras através do mel com a pena e era natural lamber a pena enquanto trabalhava. A idéia era que ele iria compreender que a sua ida à escola era para absorver as Escrituras. Essa prática de aprendizado parece ter sido baseada num velho costume ao qual Davi se refere no salmo (Sl. 19. 9-10).


Em Cristo,
André Gonçalves
                        
                    
Bibliografia:

Gower – Ralph – Novo Manual dos Usos e Costumes dos Tempos Bíblicos, CPAD – pág.73

terça-feira, 1 de abril de 2014

A Confiabilidade dos Manuscritos do Novo Testamento.

Há várias linhas de evidências que apóiam a confiabilidade dos manuscritos do Novo Testamento. Dentre elas, temos o número, a datação, a precisão e a confirmação dos manuscritos disponíveis.
Da mesma forma que ocorre com o Antigo Testamento, o número de manuscritos é surpreendente quando comparado com uma obra típica da antiguidade, a qual normalmente apresentará de sete a dez cópias manuscritas disponíveis. Em contraste, o Novo Testamento apresenta quase 5.700 manuscritos gregos disponíveis nos nossos dias, o que faz dele o livro mais bem atestado da antiguidade.

Em Cristo,
André Gonçalves.


Bibliografia:

Geisler – Norman – Teologia Sistemática, CPAD – pág.427, 428
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