Elogio: Mantem a fé em Cristo;
Crítica: Tolera a imoralidade, a idolatria e heresias;
Instrução: Arrepender-se;
Promessa: O maná escondido e uma pedra branca com um novo nome.

Doutrina de Balaão: Eram tropeços e atrasos no povo, sacrifícios de idolatria e prostituição. (Ap. 2.14b; Nm 31.15-16 25.1-9)
Doutrina dos Nicolaítas: Consistia nas mesmas práticas da doutrina de Balaão, que era a tolerância da imoralidade sexual como diversão e satisfação do corpo não sendo fator de interferência ou ofensa para a salvação ou santidade. A tradição da época dizia que os nicolaítas derivavam das doutrinas de Nicolau, um prosélito* de Antioquia, que havia se convertido ao cristianismo e seria escolhido como um dos sete diáconos da Igreja Primitiva (At 6.5). Nicolau teria se deixado seduzir pelo sincretismo religioso da época e aderido às práticas do gnosticismo, paganismo e libertinagem muito comum na época e na região onde estava o “trono de satanás”.
Infelizmente, ainda hoje, se vê a doutrina dos Nicolaítas e de Balaão tentando entrada na Igreja de Cristo, pois atualmente, o mundo também jaz no maligno (I Jo 5.19). Em certas denominações, que se intitulam igreja de Cristo, ainda há tolerância a estas práticas. Tolerância à imoralidade sexual (relacionamentos conjugais ilícitos, adultérios, shows musicais com promiscuidade e indecência), “profetadas de Balaão” com intenções de ganho financeiro, status e ganho da simpatia de incautos. Tolerância à idolatrias (idolatrias e fanatismos político-partidários, esportivo, ao corpo e às vaidades, festas pagãs, etc).
Se ainda estamos de pé (I Cor. 10.12) cuidemos para não cairmos nestas, e outras doutrinas que geram crises existências na Noiva, que já deve estar adereçada para o encontro do Noivo (Ap 19.7).
A cidade de Pérgamo.
A cidade de Pérgamo ficava no interior, onde se localiza hoje a cidade turca de Bérgara. A cidadela de Pérgamo foi construída sobre um monte de forma cônica que se eleva cerca de 300m acima do vale ao seu redor. A cidadela abrigava o palácio e o arsenal dos reis da dinastia atálida dos séculos III e II a.C. Em Pérgamo também ficava a famosa biblioteca fundada no inicio do reinado de Eumenes II (197-159 a.C.) que continha cerca de duzentos mil rolos.
Havia uma rivalidade intensa entre Pérgamo e a famosa biblioteca de Alexandria, no Egito, fundada por Ptolomeu I em 295 a.C. Quando os governadores do Egito helenista proibiram a exportação de papiro, Pérgamo desenvolveu seu próprio material de escrita a partir de pele de ovelhas, bodes e outros animais, que era transformada em folhas finas que eram polidas com óxido de cálcio. Por causa de Pérgamo, esse material ver a ser chamado de “pergaminho”.
Antônio saqueou a biblioteca de Pérgamo e entregou seu acervo como presente a Cleópatra em 41 a.C. para repor os livros da biblioteca de Alexandria, incendiada durante a companha de Júlio César.
Em 133 a.C., Átalo III morreu sem filhos e deixou todo o seu reino como herança para os romanos, então em ascensão. Eles o transformaram na capital de uma província imperial recém constituída, chamada de Ásia. O centro administrativo da Ásia permaneceu em Pérgamo até ser transferido para Éfeso por Adriano em 129 a.C.
O teatro de Pérgamo foi construído durante o reinado de Eumenes II (197-159 a.C.). Escavado na encosta de um monte, abrigava dez mil espectadores em oitenta fileiras de assentos e era o teatro mais íngreme do mundo antigo.
* Prosélito: Gentio que converte-se a religião judaica.
Em Cristo,
André Gonçalves.
Bibliografia:
Foto: Teatro de Pérgamo
Foto: Teatro de Pérgamo
Plenitude, Bíblia de Estudo – SBB
Nossa Revista – 4º Trimestre 2010 – Buscando respostas de Deus às crises existenciais na atualidade – Editorial CBC
Lawrence, Paul – Atlas histórico e geográfico da Bíblia, pág. 170 – 171 – SBB
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