Não
somente existe uma tradição de manuscritos extremamente forte em apoio à
conclusão de que o texto atual do Novo Testamento é uma representação altamente
precisa dos originais, como também existem evidências em abundância acerca da
historicidade confiável do relato da vida de Cristo nele contida. Como as
evidências a favor da confiabilidade histórica do livro de Atos são mais
fortes, comentaremos sobre este livro.
A
data e a autenticidade do livro de Atos é crucial para a historicidade do
Cristianismo primitivo, e, dessa forma, também para a Apologética em geral. Se
Atos foi escrito antes do ano 70 d.C., enquanto as testemunhas oculares ainda
estavam vivas, ele então apresenta grande valor histórico ao nos informar a
respeito das crenças cristãs mais primitivas. Além disso, se Atos foi escrito
por Lucas, o companheiro do apóstolo Paulo, ele pode ser posicionado no círculo
apostólico dos primeiros discípulos de Jesus.
Se
Atos foi escrito por volta de 62 d.C. (a data tradicional), ele, então, o foi
por um contemporâneo de Jesus (que morreu em 33 d.C.). E se Atos se apresenta
como um documento preciso em termos históricos, ele concede credibilidade aos
seus relatos acerca das crenças cristãs mais básicas nos milagres (At. 2.22),
na morte (At. 2.23), na ressurreição (At. 2.24,29-32) e na ascensão de Cristo
(At.1.9,10). Além disso, se Lucas escreveu Atos, então o seu “primeiro tratado”
(At.1.1),o Evangelho de Lucas, deve também receber a mesma credibilidade
concedida ao livro de Atos.
Em
Cristo,
André
Gonçalves.
Bibliografia:
Geisler – Norman – Teologia Sistemática,
CPAD – pág.430
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