terça-feira, 19 de outubro de 2010

Preciosidades da carta de Paulo aos Efésios.

"Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bençãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo." Efésios 1.3

A carta do apóstolo Paulo aos efésios trata especificamente da posição do crente e a sua prática. Dividida sucessivamente nos capítulos 1-3 e 6-4.
A partir do v.3 do capítulo 1 até ao versículo 14, Paulo descreve que todos os cristãos são abençoados por todas as bençãos espirituais, e algumas delas são relatadas nos versículos citados.

V.3 - Paulo glorifica à Deus Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bençãos espirituais em Cristo. Assim, Paulo assegura que é somente através do sacrifício do Filho, que Deus Pai nos abençoa, e é através deste sacrifício que Deus Pai nos vê.

V.4 - Compreendemos que os crentes foram escolhidos (eleitos) para sermos santos e irrepreensíveis diante dele em amor. Aqui observamos que a comunidade/grupo de cristãos, denominada Igreja, é escolhida para ser separada do mundo, não tendo comunhão com o pecado, assim, através do sangue de Jesus, torna-se irrepreensível.

V.5-6 - Fomos adotados e aceitos, por Jesus Cristo (sacrifício da cruz) para louvor de sua glória e graça (favor), onde fomos feitos agradáveis em Cristo.

V.7 - Através de Jesus obtemos a redenção pelo seu sangue, ou seja, a remissão de nossos pecados, segundo a riqueza de sua graça (favor).

V.13 - Descreve-nos a riqueza da salvação, onde primeiramente ouvimos (corpo) a palavra da verdade, o evangelho da salvação, e tendo crido (alma), fomos selados (espírito) com o Espírito Santo. Através deste processo somos transformados em uma nova criatura, pois agora em nosso ser habita o Espírito Santo, mudando os desejos da alma e transmitindo estes desejos em novas atitudes do corpo. (I Tess. 5.23)

A carta aos efésios relata insistentemente que a base de toda a graça está na morte de Jesus Cristo na cruz (Ef. 2.16), através do sangue redentor de Jesus (Ef. 2.13). É somente assim que Deus oferece-nos o perdão (Ef. 4.32). Jesus ama tanto a sua Igreja a ponto de ter se entregado por ela, para a tornar santa e irrepreensível. Ef. 5. 25-27.

Em Cristo,
André Gonçalves.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Instruções Divinas.

A carta universal do apóstolo Pedro, capítulo cinco e versículos dois à quatro trás-nos uma brilhante e inspirada orientação quanto ao ministério pastoral. Embora o apóstolo se refira aos presbíteros, podemos claramente entender que esta palavra pode ser aplicada aos pastores de todos os tempos, inclusive aos dos nossos dias.

Veja que nesta palavra, o apóstolo fala primeiramente (versículo 2) acerca de apascentar o rebanho (povo) de Deus. Apascentar significa cuidar, zelar, amar e guardar. A Palavra segue descrevendo que este cuidado deve ser voluntariamente, não por força nem violência, nem por ganância. Diante do que pode ser lido e interpretado, chega-se a conclusão de que a Igreja de Cristo não pertence aos pastores, os quais muitas vezes achando-se dono do rebanho acham por bem exercer suas próprias vontades e não a de Deus, fazendo compromissos e evolvendo-se sutilmente com o mundo, esquecendo-se dos mandamentos divinos.

Sabemos que está na moda abrir uma Igreja, aliás pode se dizer que em cada esquina tem uma, para todos os tipos de credos e maneiras de viver. O que não podemos, é condicionar Deus as nossas vontades, mas sim, viver uma vida segundo o querer de Deus.

No versículo 3, o apóstolo discorre acerca dos líderes viverem uma vida exemplar. Não há respaldo bíblico e divino à um líder que vive de maneira desordenada, mas tenta conduzir o povo nos caminhos de Deus, mais cedo ou mais tarde ele acabará desviando a fé dos incautos do principal propósito de viver para Ele e conforme o querer dEle. Já ouvi falar de pregadores (??) que viviam, ou vivem, envolvidos com o pecado e os prazeres do mundo, mas quando sobem em um púlpito Deus os usa com poder. Ora, o Senhor Jesus já nos alertou em sua palavra que pelos frutos os conheceremos, não tem como colher uvas dos espinheiros, nem figos dos abrolhos. Mateus 7. 15-17. Leia também Mateus 24.24.

O apóstolo também observa que a recompensa pelo trabalho na obra do Senhor não será nesta vida, mas sim na futura. Engana-se quem acha que por fazer algo para Deus obterá grandes recompensas do Senhor nesta vida, muito pelo contrario, se você está verdadeiramente envolvido com a obra do Senhor você pode observar quantas adversidades enfrentamos por amor a causa do evangelho de Cristo.

O que nos foi confiado deve sim ser feito da melhor maneira possível (Jer. 48.10), pois não o fazemos para receber recompensas terrenas e materiais, reconhecimentos e elogios (I Pe 5.4), mas sim em amor à Aquele que um dia se entregou por nós na cruz do calvário.

Na paz de Cristo o Mestre,
André Gonçalves.
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