terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Esperança...[parte 1]

Chegou o fim do ano. É uma boa razão para olharmos para trás, antes de adentrarmos no desconhecido do ano novo.

Quando Moisés compôs o Salmo 90, uma oração a Deus, também olhou para acontecimentos passados. Os filhos de Israel estavam viajando no deserto e ainda não haviam alcançado a terra prometida. Portanto, não tinham um lugar de descanso. O "Deus eterno", como Moisés o chamava, havia sido o refúgio deles por gerações, como a "geração do deserto" experimentou tão bem. Esse salmo não relata um mar de rosas. Mas Moisés acertou as contas com seu passado e podia olhar para o futuro com esperança.

Muitos de nós fomos marcados neste ano que passou. Talvez carreguemos amargura e dor. Os dois discípulos no caminho de Emaús estavam desapontados: "E nós esperávamos..." (Lc. 24.21). Mas as coisas mudaram. O próprio Senhor Jesus está disposto a vir em auxílio de quem se encontra nessa situação. Ele os fez ver a partir de uma perspectiva diferente. E aqueceu o coração deles. E atendeu ao convite que fizeram. E ficou com eles de uma maneira que jamais esqueceriam.

Ele também está conosco no limiar do ano novo, invisível, mas real - se O desejarmos de todo coração!

Que venha 2014! Que sejamos pregoeiros da verdade, anunciando o amor de Cristo aos perdidos. Que sejamos portadores de boas novas, pois o evangelho é a melhor notícia que poderíamos ouvir.


Em Cristo,
André Gonçalves.


Bibliografia:
Boa Semente, Devocionário de Evangelização e Inspiração Cristã 2013 - Depósito de Literatura Cristã.

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

O Nascimento de Cristo

Entre os cristãos, a história do nascimento de Cristo relatado no Evangelho de Lucas certamente é a mais conhecida da Bíblia. É o tema de inúmeros cânticos religiosos, imagens e representações. Portanto, corremos o risco de perder de vista o profundo significado dessa narração e o extraordinário desse acontecimento.

Na pequena cidade de Belém aconteceu o inconcebível para nós: o Filho de Deus Se tornou homem. Deus Se revelou na pessoa de Seu Filho Jesus Cristo! A "plenitude dos tempos" havia chegado e "Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei" (Gl. 4.4). Foi o sinal para que uma grande quantidade de anjos rompesse em louvor, do qual ressaltamos a expressão: "Boa vontade para com os homens!"

A multidão de hostes celestiais reconhece que Deus "não socorre anjos, mas socorre a descendência de Abraão" (Hb. 2.16). Os homens, que desonraram a Deus desde o pecado original, menosprezaram Seus mandamentos e se obstinaram em fazer a própria vontade, no entanto, o homem perdido era o objeto dos pensamentos divinos.

O Filho de Deus não tomou a forma de um anjo, mas de um verdadeiro ser humano, para salvar por meio de Seu sacrifício na cruz toda humanidade caída e separada de Deus. Deus poderia dar maior prova de "boa vontade para com os homens?"


Em Cristo,
André Gonçalves.


Bibliografia:
Boa Semente, Devocionário de Evangelização e Inspiração Cristã 2013 - Depósito de Literatura Cristã.

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Nossas Batalhas

Tão somente esforça-te e tem mui bom ânimo, para teres o cuidado de fazer conforme toda lei que meu servo Moisés te ordenou... então farás prosperar o teu caminho, e serás bem-sucedido (Josué 1. 7-8).


O livro de Josué pode ser considerado um livro-chave de batalha espiritual. Israel tomando posse da terra de Canaã é uma ilustração da batalha espiritual cristã. Assim como Israel só poderia ocupar a terra prometida vencendo as batalhas, assim nós também tomamos parte em uma incessante luta.


Deus prometeu ao povo de Israel que eles iriam tomar posse da terra, subjugando seus inimigos, se seguissem os mandamentos de Deus em tudo. E hoje o crente também tem promessas espirituais que só serão realizadas se, como redimido, ele seguir seu Redentor em todas as coisas.

Contudo, em contraste como o povo terreno de Deus, os cristãos não tem promessas de prosperidade e sucessos mundanos. Deus pode abençoar uma pessoa com saúde, e outra com abundância financeira, mas Ele não nos prometeu essas coisas expressamente, como fez a Israel. Podemos agradecer por ambas, mas elas não são componentes da redenção que nos foi concedida.

Nossas promessas são maiores e mais abrangentes: são espirituais, assim como nossa vitória também é espiritual. Com a ajuda do Senhor venceremos todos os ataques e batalhas. Porém, este é um assunto que requer a maior atenção. Satanás é implacável e tem desviado a muitos. Ele se utiliza justamente das promessas de riquezas e saúde para seduzir os filhos de Deus. Usou essa mesma tentação com o Senhor Jesus, mas Este, por estar cheio da Palavra de Deus, não caiu na armadilha.

"Esforça-te e tem mui bom ânimo, para teres o cuidado de fazer conforme toda a lei", ou em outras palavras, "a palavra de Cristo habite em vós abundantemente" (Colossences 3:16).



Em Cristo,
André Gonçalves.


Bibliografia:
Boa Semente, Devocionário de Evangelização e Inspiração Cristã 2013 - Depósito de Literatura Cristã.

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

O Deserto e a Bíblia [parte II]

   O deserto é um símbolo teológico para luta e privação. Para sofrimento e perda. Vulnerabilidade e desamparo. Deslocamento e confusão. Mas também é o local espiritual onde o renovo acontece e o homem, em meio à crise, descobre algo sobre Deus, que antes não conhecia.

   Quando Israel completou quarenta anos no deserto, Moisés guiou o povo a um planalto que, na atualidade, é o oste do Jordão. Podiam ver através do vale do Jordão a boa promessa da terra que Deus lhes concedera. Porém Ele não os levaria a possuí-la ainda. Ao invés disso, interpretou o significado da experiência no deserto que haviam acabado de completar. Deuteronômio é a recitação da lei uma vez dada no Sinai, agora reforçada e aplicada a outras áreas, antes de sua entrada na Terra Santa. Neste livro, nos capítulos 6-10, Moisés interpreta as funções da experiências no deserto e relembra Israel de muitas coisas: o comprometimento sagrado à aliança, feito do Sinai, sua promessa de permanecer puros e sem contaminar-se com a cultura cananita, o ideal de construir uma nação de justiça e bondade. E então pede-lhes que jamais esqueçam o significado do deserto:

    E te lembrarás de todo o caminho pelo qual o SENHOR, teu Deus, te guiou no deserto estes quarenta anos, para te humilhar, para te tentar, para saber o que estava no teu coração, se guardarias os seus mandamentos ou não. E te humilhou, e te deixou ter fome, e te sustentou com o maná, que tu não conheceste, nem teus pais o conheceram, para te dar a entender que o homem não viverá só de pão, mas que de tudo que sai da boca do SENHOR viverá o homem. Nunca se envelheceu a tua veste sobre ti, nem se inchou o teu pé nestes quarenta anos. Confessa, pois, no teu coração que, como um homem castiga a seu filho, assim te castiga o SENHOR, teu Deus (Dt 8. 2-5).

  As experiências no deserto também podem tornar-se oportunidades marcantes de renovo e fé, ou virar motivo de amargura e raiva. Resumindo, quando no deserto de nossa própria desolação, devemos escolher como reagir. Muitos israelitas jamais chegaram à Terra Santa, mas ao invés disso, morreram no deserto. A história do deserto é pontuada por homens e mulheres que demonstraram raiva e ressentimento por acharem que Moisés e seu Deus não estavam fazendo um bom trabalho ao conduzir as coisas.

   Outros estavam dispostos a permanecer em silêncio e aprender. Quando Jesus esteve no deserto por quarenta dias, Satanás tentou-o de diversas formas a driblar as dificuldades. Em cada caso, Jesus respondeu recitando trechos de Deuteronômio 6-10, o manual de Israel para a vida no deserto.

  O deserto, então, é uma oportunidade para ouvir coisas que jamais ouvimos, para descobrir o que repousa no centro de nossa alma. Isso não é divertido nem fácil. Mas estranhamente Deus se agrada em falar no deserto. Na esterilidade e austeridade, no silêncio provocado pela privação, Deus é ouvido. Isso foi precisamente o que aconteceu a Elias (I Reis 19). No deserto de seu desespero, quando finalmente senta-se ao pé de uma árvore e desiste, um anjo lhe fala e o alimenta. Após quarenta dias de mais viagem, esconde-se numa caverna no monte Sinai, e repentinamente ouve Deus: "Que fazes aqui, Elias?". E a partir deste momento, uma nova conversa se inicia.

   A Bíblia apresenta inúmeros casos de homens e mulheres fugindo para o deserto. É uma misericórdia severa, no entanto é misericórdia. A experiência no deserto é onde descobrimos algo a respeito de nós mesmos - e Deus vê o que é verdadeiro em nosso coração. É aqui que sua simples provisão de água, maná e cordonizes repentinamente é vista por sua beleza e maravilha. E é aqui que podemos escutar a voz de forma jamais ouvida.


Em Cristo,
André Gonçalves.



Bibliografia:
Burge, Gary M. - A Bíblia e a Terra - CPAD, pág. 46,47,48.

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Reflexões sobre a vida.

Ec. 7. 1,2
"Melhor é a boa fama do que o melhor unguento, e o dia da morte, do que o dia do nascimento de alguém.
Melhor é ir à casa onde há luto do que ir à casa onde há banquete, porque ali se vê o fim de todos os homens, e os vivos o aplicam ao seu coração."

Salomão declara que boa fama é melhor que o unguento precioso. Nesse caso, boa fama significa o bom caráter, e unguento se refere a tudo o que é caro e fragrante. Em outras palavras, nem mesmo o perfume mais caro se iguala ao valor de uma vida honrosa.


O dia da morte é melhor que o dia do nascimento. Salomão expressa esta reflexão sob a seguinte ótica: O dia do nascimento traz alegria para a família, amigos e vizinhos, mas a preocupação de Salomão é se este infante quando crescer terá a oportunidade do conhecimento da verdade. Trazendo esta passagem aos nossos dias, quantas crianças nascem sem a esperança de ter na vida futura a oportunidade de conhecer o evangelho, o dia da morte para elas será de desespero. Porém para o salvo o dia da morte é um dia de vitória, é a oportunidade dele se encontrar com aquEle que o salvou. A morte para o salvo já não causa espanto (Hb 2.14-15/ Ap 1.18) porque estamos nAquele que venceu a morte. Mas para o ímpio é momento de desespero porque ele não irá ao encontro de Jesus.

Salomão declara que ir a um funeral é melhor do que ir a um banquete. A morte é o fim  de todos os homens, de modo que, quando a encaramos face a face, somos obrigados a parar e refletir sobre nosso destino final.

Então, caro leitor (a), reflita um pouco, será que estás dando mais valor para o que é temporal do que para as coisas eternas? Pense nisto!


Em Cristo,
André Gonçalves.


Bibliografia:
MacDonald - William - Comentário Popular AT, pág. 606

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

31 de Outubro - 496 anos da Reforma Protestante

No cárcere, sentenciado pelo papa a ser queimado vivo João Huss disse: “Podem matar o ganso [em alemão, sua língua natal, huss é ganso], mas daqui a cem anos, Deus suscitará um cisne que não poderão queimar”.

            Enquanto caía a neve e o vento frio uivava como fera em redor da casa, nascia esse “cisne” em Eisleben, Alemanha. No dia seguinte, o recém-nascido era batizado na igreja de São Pedro e São Paulo. Como era dia de São Martinho, recebeu o nome de Martinho Lutero.

            Cento e dois anos depois de João Huss expirar na fogueira, o “cisne” afixou, na porta da igreja em Wittenberg, as suas noventa e cinco teses contra as indulgências, ato que gerou a Grande Reforma.

            Wyclif, “a estrela da alva da Reforma”, traduzira a Bíblia para a língua inglesa. João Huss, discípulo de Wyclif, morrera na fogueira, na Boêmia, suplicando ao Senhor que perdoasse os seus perseguidores. Jerônimo de Praga, companheiro de Huss e também erudito, sofrera o mesmo suplício, cantando hinos, nas chamas, até o último suspiro. João Wessália, notável pregador de Erfurt, fora preso por ensinar que a salvação é pela graça, seu frágil corpo fora metido entre ferros, onde morreu quatro anos antes do nascimento de Lutero. Na Itália, quinze anos depois de Lutero nascer, Savonarola, homem dedicado a Deus e fiel pregador da Palavra, foi enforcado e seu corpo reduzido a cinzas, por ordem da igreja romana. Em tempos assim, nasceu Martinho Lutero.

            Aos 18 anos, Martinho ansiava estudar numa universidade. Seu pai, reconhecendo a idoneidade do filho, enviou-o a Eufurt, o centro intelectual do país, onde cursavam mais de mil estudantes. O moço estudou com tanto afinco que, no fim do terceiro semestre, obteve o grau de bacharel em filosofia. Com a idade de 21 anos, alcançou o segundo grau acadêmico e o de doutor em filosofia. Os estudantes, professores e autoridades prestaram-lhe significativa homenagem.

            Mas a alma de Lutero suspirava por Deus, acima de todas as coisas. Vários acontecimentos influenciaram-no a entrar para a vida monástica, passo que entristeceu profundamente seu pai e horrorizou seus companheiros de universidade.

            Primeiro, achou na biblioteca o maravilhoso Livro dos livros, a Bíblia completa, em latim. Até aquela ocasião, supunha que as pequenas porções escolhidas pela igreja para serem lidas aos domingos constituíssem o todo da Palavra de Deus. Depois de uma longa leitura, exclamou: ‘Oh! Se a Providência me desse um livro como este, só para mim!” Continuando a ler as Escrituras, seu coração começou a perceber a luz, e sua alma a sentir ainda mais sede de Deus.

            Para Lutero, a salvação da sua alma ultrapassava qualquer outro anelo.

            Em 31 de outubro de 1517, Lutero afixou, à porta da Igreja do Castelo, em Wittenberg, as suas 95 teses, cujo teor resume-se em que Cristo requer o arrependimento e a tristeza pelo pecado, e não a penitência. Lutero as afixou para um debate público, na porta de igreja, como era costume nesse tempo. Mas as proposições, escritas em latim, foram logo traduzidas para o alemão, holandês e espanhol. Antes de decorrido um mês, para surpresa de Lutero, já estavam na Itália, fazendo estremecer os alicerces do velho edifício de Roma. Foi do ato de pregar em lugar público as 95 teses que nasceu a Reforma, isto é, que tomou forma o grande movimento de almas que em todo o mundo ansiavam voltar para a fonte pura, a Palavra de Deus.

            496 anos se passaram, e hoje fica a pergunta: Há necessidade de uma nova Reforma Protestante? Acredito que hoje há sim a necessidade de uma nova reforma, mas esta deve partir de dentro do coração de cada um que se diz cristão. É hora de rever conceitos, voltar ao simples, novo e antigo Evangelho da cruz.


Em Cristo,
André Gonçalves.


Bibliografia:
Boyer, Orlando – Heróis da Fé – CPAD.

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

O Deserto e a Bíblia [parte I]

Ler as histórias do deserto da Bíblia sem perceber o senso de perigo implicado é perder algo vital. O livro de Êxodo descreve a saída dos israelitas do Egito e sua dramática travessia do mar. Raramente, porém, lemos adiante. Por traz deles, o mar fechou-se. E à sua frente, nada além de... pedras, areia e calor.

Aqui está a surpresa. O mesmo deserto que ameaça é o que forma os maiores líderes de Israel. Praticamente todos os grandes personagens bíblicos - Antigo e Novo Testamentos - passaram algum tempo no deserto e foram formados pelas experiências que tiveram. Abraão veio do deserto e foi chamado para estabelecer-se em Canaã. Jacó fugiu de seu irmão Esaú e foi para o leste - para o deserto - onde Deus o encontrou. Moisés fugiu do Egito após matar um guarda egípcio, e no deserto do Sinai encontrou Deus, aceitou sua missão e retornou ao Egito. Israel passou quarenta anos no deserto imediatamente após nascer como nação no Sinai. Davi foi um pastor do deserto, fora de Belém, antes de ser escolhido como rei de Israel. E quando Saul perseguiu-o, retornou ao deserto ao qual conhecia tão intimamente.


Os profetas conheciam bem o deserto. Após Elias haver matado os profetas de Baal no monte Carmelo, fugiu para o deserto ao sul. Quando chegou à região do monte Sinai, Deus o encontrou. Amós era do vilarejo de Tecoa, uma remota aldeia desértica ao sul de Belém.

Até quando lemos o Novo Testamento, temas paralelos emergem. João Batista conduziu seu ministério ao longo do rio Jordão, o que requeria que as pessoas cruzassem o deserto para ter com ele nesta região remota. Jesus começou seu ministério após João batizá-lo, e passou quarenta dias no deserto entre Jericó e Jerusalém. Até Paulo, perseguindo os convertidos na estrada de Damasco, entrou no deserto da Arábia e passou três anos lá antes de emergir em Jerusalém como um articulado e confiante cristão.

O deserto repentinamente deixa de ser um elemento incidental nas histórias bíblicas para tornar-se um tema importante, suportando um tremendo peso teológico. Deus  usa o deserto como um lugar para moldar seu povo. Existe, de fato, algo de ameaçador aqui, mas de construtivo também. O povo é silenciado no deserto, pois vê sua vulnerabilidade e necessidade de estar sujeito a Deus com clareza renovada. Entende, finalmente, que a vida é frágil, e que sem ajuda e intervenção, a vida se perderá. Quando o povo entra no deserto pela primeira vez, seus temores são avivados.

Continua no próximo post...


Em Cristo,
André Gonçalves


Bibliografia:
Burge, Gary M. - A Bíblia e a Terra - CPAD, pág. 43,44,45.

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Recebi um convite!!! Defendendo a Verdade.

Ontem no fim da tarde ao chegar do trabalho abri a porta da minha casa e me deparei com um convite (foto abaixo) que havia sido colocado por baixo da porta. Bem, o teor por si só é explicativo, mas deixo minha ressalva diante de tanta falta de compromisso com a verdade, com o Deus da Palavra e com a Palavra de Deus.

Além da pobreza na escrita (fiz correções em vermelho) o convite é pura palha pra atrair incautos (Rm 16.18). Seria esta a mensagem de evangelização que Jesus nos deixou (Mc 16.15)? E que a Igreja primitiva deixou exemplos (Rm 10.14/ II Tm 4.1-5)?

As Igrejas já não falam mais em salvação, libertação do pecado, quanto mais em arrebatamento (Mt 24.42,44). Sabe porque não se fala mais nisso? Porque não atrai dividendo$$$, não junta gente, se bem que circo também junta gente, né?!

Levar um povo ao conhecimento da verdade (Mc 12.24/ Jo 5.39) é sinônimo de heresias em decadência e lobo$ em extinção.



Que o Senhor tenha misericórdia!


Em Cristo,
André Gonçalves.

domingo, 29 de setembro de 2013

Pr. Claudio Lima - Igreja Batista

Uma grata satisfação em rever o Pr. Claudio Lima - Rosário do Sul - RS, em visita à Igreja Batista de Candiota.

Mensagem para ficar gravada no coração. Deus usou sobremaneira seu servo nesta noite. Texto base para a mensagem foi Gálatas 5. 1,13.




sábado, 14 de setembro de 2013

Qual é a visão bíblica da riqueza?

   Estou convicto de que a Bíblia ensina a forma adequada de responsabilidade associada à riqueza. Isso não promove a posse de dinheiro por causa do dinheiro, mas, em vez disso, incentiva o uso do dinheiro em prol do Reino. Resumindo, a visão bíblica da riqueza envolve uma perspectiva eterna.

   
   Primeiro, é muito importante compreender que "do Senhor é a terra e a sua plenitude, o mundo e aqueles que nele habitam" (Sl24.1). Deus é Senhor da terra; somos apenas moradores. Não chegamos com nada, e não levaremos nada quando sairmos. Apenas lembrar-se desse fato da vida nos protegerá de um mundo de sofrimento.

   Ademais, a pobreza não equivale à devoção; nem a riqueza equivale à retidão. Deus faz alguns prosperarem, e permite que outros vivam em circunstâncias mais humildes. Se houvesse uma proporção de um para um entre religiosidade e riqueza, as pessoas mais dedicadas ao Senhor seriam as mais ricas. Uma rápida verificação na lista de pessoas mais ricas do mundo logo acaba com essa ilusão.

   Por fim, é importante ver a riqueza com a eternidade em mente. Em outras palavras, viva aqui como um mordomo responsável - não importa se tem muito ou pouco - a fim de que, um dia, no julgamento, o próprio Deus o recompense ricamente (Mt 25.21). É seu extrato bancário no céu que importa (Mt 6.19-21); se colocar sua esperança no que você tem aqui, está falido independentemente de quantos dígitos apareçam perto do seu nome.

Hank Hanegraaff


Mateus 6.24
Ninguém pode servir a dois senhores, porque ou há de odiar
um e amar o outro ou se dedicará a um e desprezará o outro.
Não podeis servir a Deus e as riquezas.



Em Cristo,
André Gonçalves

sábado, 7 de setembro de 2013

8º Aniversário - Igreja Batista - Candiota/RS

A Igreja Batista da cidade de Candiota/ RS estará comemorando seu 8º aniversário no dia 15 de setembro de 2013.
Estará ministrando a Palavra o Pr. Jairo Martins, e o Quarteto Docsa estará ministrando o louvor.




André Gonçalves

domingo, 11 de agosto de 2013

Dia dos Pais. Meu dia, que benção!

"Bem aventurado aquele que teme ao Senhor e anda nos seus caminhos! Pois comerás do trabalho das tuas mãos, feliz serás, e te irá bem.
A tua mulher será como videira frutífera aos lados da tua casa, os teus filhos, como plantas de oliveira, à roda da tua mesa.
Eis que assim será abençoado o homem que teme aos Senhor!"
Sl 128. 1-4





segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Inimigos Internos.

Na passagem bíblica do Evangelho de Lucas 15. 3-32 o Senhor Jesus descreve três parábolas: A ovelha perdida, a dracma/moeda perdida e o filho pródigo. Essas três parábolas são respostas às criticas dos fariseus e escribas (vs. 2), pois o Senhor recebia e ensinava os cobradores de impostos e pecadores (vs. 1).

Sempre ouvimos pregações maravilhosas através destas três parábolas, e sempre a ênfase cai sobre a ovelha perdida, a moeda perdida e o filho pródigo. Mas o objetivo de Jesus era dar uma indireta, mais do que direta, aos seus críticos: As noventa e nova ovelhas representam o religiosos da época, ou seja, seus críticos, os escribas e fariseus. Assim como as nove moedas que não haviam sido perdidas e o filho que ficou na casa do pai.

Nas três parábolas o Senhor valoriza o fato de apenas um pecador se arrepender. Era isto que os religiosos não entendiam: o perdão. Eram doutores da lei, mas não tinham a graça. Jesus veio para apresentar-lhes o caminho da salvação o qual eles não compreendiam. Leia Lucas 4. 16-21

Os fariseus consideravam-se puros, santos, sem necessidade de arrependimento (Lc 18. 9-14). Sendo doutores da lei somente aplicavam-na aos outros. Diferente da mensagem do Evangelho transformador, o qual primeiramente nasce em nós, para depois termos condições de apresentá-lo aos outros. A lei é a pedra que quebra e que esmaga. Quando alguém pecava a lei era aplicada de forma corretiva, a graça, porém veio para ser preventiva, ou seja, o ser humano é advertido antes de cometer o pecado. Mas o Senhor Jesus nos apresentou sua graça, que restaura o vaso dilacerado, que não esmaga o caniço quebrado e não apaga o pavio que fumega (Mt 12.20).

Voltando ao texto de Lc 15, em especial a passagem do filho pródigo (vs. 11-32). O que Jesus quis e quer nos ensinar com esta passagem? Veja que após desperdiçar toda sua herança o filho que havia saído da casa do pai caindo em si, volta arrependido, humilhado. Pedindo perdão é recebido com alegria. O filho mais velho que estava no convívio do seu pai, e na oportunidade que seu irmão retornara estava no campo, vindo a casa pergunta a um dos empregados o que era aquela festa. Era o seu irmão que havia voltado são e salvo. Isto causou-lhe revolta, pois seu coração tomou-se de egoísmo. O pai, porém, insistia para que ele entrasse e se alegrasse com seu irmão (vs. 28).

Há uma grande mensagem nesta passagem, o filho mais velho representa aqueles que estão na casa do Pai, mas estão com seus corações endurecidos a ponto de não se alegrar com um pecador que se arrepende. Acham que a graça é exclusiva para eles. Estão na casa do Pai, mas não são participantes das bênçãos, pois seus corações estão fechados para a Palavra. Vêem os demais serem abençoados, receberem dons, serem usados, mas em vez de se alegrar com isto, ficam indignados. São inimigos internos da obra de Deus. Os fariseus e os escribas eram assim...!


Em Cristo,

André Gonçalves.

quarta-feira, 31 de julho de 2013

Novo Testamento Interlinear Grego-Português

O que é uma tradução interlinear? Para que serve essa tradução?
http://www.sbb.com.br
Uma tradução interlinear do Novo Testamento Grego coloca uma palavra ou expressão portuguesa debaixo de cada palavra ou expressão grega. Não é outra coisa senão "um glossário completo, disposto em pequenas unidades que aparecem em sequência horizontal ou linear, onde não se leva em conta as regras de sintaxe e a ordem das palavras na língua-alvo (neste caso, o português). Em outras palavras, o Interlinear do Novo Testamento Grego permite uma leitura mais rápida do texto grego do Novo Testamento, na medida em que dispensa a constante consulta ao dicionário Grego-Português.

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O interlinear do Novo Testamento é um valioso instrumento para a meditação pessoal do Novo Testamento no original grego e serve de auxílio na pesquisa e preparação de pregações e estudos bíblicos.

O presente Novo Testamento Interlinear tem a vantagem adicional de oferecer quatro textos ao mesmo tempo: o original grego, a tradução literal em português, o texto da Almeida Revista e Atualizada (ARA) e a Nova Tradução na Linguagem de Hoje (NTLH). Tem-se, portanto, o original, acompanhado de uma tradução bem literal, uma tradução de equivalência formal (ARA) e uma tradução funcional ou semântica, que não se atém à forma do original mas traduz o sentido do texto (NTLH).
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Como se isto não bastasse, o leitor é auxiliado na análise dos verbos. As formas de quinze (15) verbos de uso frequente no Novo Testamento são marcadas com um número (de 1 a 15) em sobrescrito que remete ao Apêndice, onde essas formas são analisadas.*







*Extraído do Prefácio.


sábado, 27 de julho de 2013

Teologia Sistemática – A Verdade.

A importância da Definição de Verdade.

A Bíblia alega ser verdadeira. O salmista declarou: “A tua lei é a verdade” (Sl 119.142), e Jesus orou: “Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade” (Jo 17.17).

A Teologia evangélica é pregada com base na premissa de que a Bíblia é a verdade (Jo 17.17), e não apenas mais uma verdade; ela é a Palavra de Deus (Jo 10. 34-35), e Deus não pode mentir (Hb 6.18; Tt1.2). Dessa forma, o Cristianismo não é certo somente para mim, ele é certo para todas as pessoas. Ele não é verdadeiro somente de forma subjetiva, mas se constitui em uma verdade objetiva.


O Relativismo Implica um Mundo Cheio de Contradições.

Se o Relativismo fosse verdadeiro, o mundo seria cheio de condições contraditórias, pois, se algo é verdadeiro para uma pessoa e falso para outra, condições opostas teriam que coexistir.

O Relativismo é Autodestrutivo.

A maioria dos relativistas acredita, de fato, que o relativismo é verdadeiro para todos e não somente para eles. Só que esta é justamente uma afirmativa na qual eles não poderiam acreditar se fossem verdadeiramente relativistas, pois uma verdade relativa é verdadeira para mim, mas não necessariamente verdadeira para todas as pessoas. Portanto, se um relativista pensa que o relativismo é verdadeiro para todos, ele está, de fato, acreditando que se trata de uma verdade absoluta. E, é claro, sendo este o caso, ele não é mais um relativista de verdade, já que acredita em pelo menos uma verdade absoluta.

“Tal como uma maçã velha, o Relativismo pode parecer bom na superfície, mas está podre por dentro.”


Em Cristo,
André Gonçalves.


Bibliografia:

Norman Geisler – Teologia Sistemática – CPAD – vol. 1, pág. 101, 109, 111, 112.

segunda-feira, 8 de julho de 2013

O alcoolismo é uma doença?

Do ponto de vista médico, o alcoolismo é uma doença crônica, com aspectos comportamentais e socioeconômicos, caracterizada pelo consumo compulsivo de álcool, na qual o usuário se torna progressivamente tolerante á intoxicação produzida pela droga e desenvolve sinais e sintomas de abstinência, quando a mesma é retirada.
Dr. Drauzio Varella

A Bíblia afirma que os alcoólatras não herdarão o reino de Deus. É fato que o problema do alcoolismo está relacionado a vários fatores sociais, mas como cristãos regramos nossa vida pelo o que a Palavra de Deus nos ensina, pois para nós ela é a regra eficaz de fé e vida prática. Independente das classes sociais Deus quer que todos sejam salvos (I Tm 2.4), e, portanto, livres de qualquer vício.

Pela ótica bíblica o alcoolismo não é uma doença e sim um pecado (I Cor 6.10).

O homem é moralmente responsável pelo seu comportamento e não pode escapar a essa responsabilidade chamando o pecado de doença.
Há alguns anos este artigo foi publicado numa revista ironizando o fato do alcoolismo ser uma doença:
- É a única doença contraída por um ato voluntário;
- É a única doença que precisa de uma licença para ser propagada;
- É a única doença que é engarrafada e vendida;
- É a única doença que precisa duma rede de comercialização para ser distribuída.
- É a única doença que produz impostos para o governo;
- É a única doença que promove o crime;
- É a única doença que é incentivada pela publicidade;
- É a única doença não causada por germes ou vírus sem tratamento corretivo;
- É a única doença que impede o doente de ganhar o Céu.
- É a única doença oferecida como presente de Natal.

O alcoolismo é um hábito caro, que muitas vezes desvia dinheiro necessário à família ou às necessidades pessoais.
       São bem conhecidos os efeitos do alcoolismo para a saúde – a cirrose hepática, problemas de rins, falhas no coração, danos as células cerebrais. O alcoolismo durante a gravidez pode ser prejudicial ao feto.

Adicionem ainda o número de horas de trabalho perdidas, a frequente incapacidade para ter um emprego estável, a devastação causada na vida de uma família, as mortes causadas por motoristas alcoolizados, os suicídios e os homicídios cometidos sob a influência do álcool. Tudo isto transmite uma imagem terrível.
Salomão dá uma descrição clássica em Pv 23. 29-35:
“Para quem são os ais? para quem os pesares? para quem as pelejas, para quem as queixas? para quem as feridas sem causa? e para quem os olhos vermelhos? Para os que se demoram perto do vinho, para os que andam buscando bebida misturada. Não olhes para o vinho quando se mostra vermelho, quando resplandece no copo e se escoa suavemente. No seu fim morderá como a cobra, e como o basilisco picará. Os teus olhos verão coisas estranhas, e tu falarás perversidades, o serás como o que se deita no meio do mar, e como o que dorme no topo do mastro. E dirás: Espancaram-me, e não me doeu; bateram-me, e não o senti; quando virei a despertar? ainda tornarei a buscá-lo outra vez.”
William MacDonald




Em Cristo,
André Gonçalves.
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