sexta-feira, 4 de abril de 2014

Mais doce do que o mel.

Tudo o que é amargo associa-se a humilhação, tristeza e pranto. Mas quando nos referimos ao doce, isto traz a impressão de alegria, festa e júbilo.

Quando o menino ia pela primeira vez à escola nos dias do Novo Testamento, ele chegava à sinagoga quando estava ainda escuro para ouvir a história de como Moisés recebera a lei. A seguir era levado à casa do professor para tomar a primeira refeição, onde ganhava bolos com letras da lei escritas neles. Na escola, o menino recebia uma lousa com passagens das Escrituras. A lousa era lambuzada com mel. Ele tinha de traçar as letras através do mel com a pena e era natural lamber a pena enquanto trabalhava. A idéia era que ele iria compreender que a sua ida à escola era para absorver as Escrituras. Essa prática de aprendizado parece ter sido baseada num velho costume ao qual Davi se refere no salmo (Sl. 19. 9-10).


Em Cristo,
André Gonçalves
                        
                    
Bibliografia:

Gower – Ralph – Novo Manual dos Usos e Costumes dos Tempos Bíblicos, CPAD – pág.73

terça-feira, 1 de abril de 2014

A Confiabilidade dos Manuscritos do Novo Testamento.

Há várias linhas de evidências que apóiam a confiabilidade dos manuscritos do Novo Testamento. Dentre elas, temos o número, a datação, a precisão e a confirmação dos manuscritos disponíveis.
Da mesma forma que ocorre com o Antigo Testamento, o número de manuscritos é surpreendente quando comparado com uma obra típica da antiguidade, a qual normalmente apresentará de sete a dez cópias manuscritas disponíveis. Em contraste, o Novo Testamento apresenta quase 5.700 manuscritos gregos disponíveis nos nossos dias, o que faz dele o livro mais bem atestado da antiguidade.

Em Cristo,
André Gonçalves.


Bibliografia:

Geisler – Norman – Teologia Sistemática, CPAD – pág.427, 428

domingo, 30 de março de 2014

Fortes Evidências para uma Data Antiga para Atos.

Colin Hemer, estudioso da história romana, enumera razões para a aceitação de uma data antiga para o livro de Atos. Estas razões apóiam fortemente a historicidade de Atos e, indiretamente,a historicidade do Evangelho de Lucas (cf. Lc. 1.1-4 e At. 1.1).
Os primeiros cinco argumentos de Hemer são suficientes para mostrar que Atos foi escrito em 62 d.C.
1 – Atos não menciona o evento crucial da queda de Jerusalém, no ano 70 d.C., o que posicionaria o livro deste evento.
2 – Não existe nenhum indicativo do início da Gerra dos Judeus no ano 66 d.C., ou de qualquer deterioração mais séria e específica entre os romanos e os judeus, o que implica que o livro tenha sido escrito antes daquela época.
3 – Não existe nenhum indicativo de uma deterioração mais imediata das relações dos cristãos com Roma que diga respeito à perseguição perpetrada por Nero, no final dos anos 60 d.C.
4 – Não existe nenhum indicativo acerca da morte de Tiago nas mãos do Sinédrio, no ano 62 d.C., que foi registrada por Flávio Josefo.
5 – Como o apóstolo Paulo ainda estava vivo (At 28), ele deve ter sido escrito antes da sua morte (c. 65 d.C.).

Em Cristo,
André Gonçalves.


Bibliografia:

Geisler – Norman – Teologia Sistemática, CPAD – pág.430

sábado, 29 de março de 2014

A Confiabilidade dos Relatos do Novo Testamento.

Não somente existe uma tradição de manuscritos extremamente forte em apoio à conclusão de que o texto atual do Novo Testamento é uma representação altamente precisa dos originais, como também existem evidências em abundância acerca da historicidade confiável do relato da vida de Cristo nele contida. Como as evidências a favor da confiabilidade histórica do livro de Atos são mais fortes, comentaremos sobre este livro.

A Historicidade de Atos.
A data e a autenticidade do livro de Atos é crucial para a historicidade do Cristianismo primitivo, e, dessa forma, também para a Apologética em geral. Se Atos foi escrito antes do ano 70 d.C., enquanto as testemunhas oculares ainda estavam vivas, ele então apresenta grande valor histórico ao nos informar a respeito das crenças cristãs mais primitivas. Além disso, se Atos foi escrito por Lucas, o companheiro do apóstolo Paulo, ele pode ser posicionado no círculo apostólico dos primeiros discípulos de Jesus.

Se Atos foi escrito por volta de 62 d.C. (a data tradicional), ele, então, o foi por um contemporâneo de Jesus (que morreu em 33 d.C.). E se Atos se apresenta como um documento preciso em termos históricos, ele concede credibilidade aos seus relatos acerca das crenças cristãs mais básicas nos milagres (At. 2.22), na morte (At. 2.23), na ressurreição (At. 2.24,29-32) e na ascensão de Cristo (At.1.9,10). Além disso, se Lucas escreveu Atos, então o seu “primeiro tratado” (At.1.1),o Evangelho de Lucas, deve também receber a mesma credibilidade concedida ao livro de Atos.

Em Cristo,
André Gonçalves.


Bibliografia:

Geisler – Norman – Teologia Sistemática, CPAD – pág.430

sexta-feira, 28 de março de 2014

A Historicidade do Novo Testamento.

Poucos estudiosos negam a historicidade completa do Novo Testamento. A razão por que o número de historiadores e estudiosos bíblicos que negam a historicidade do Novo Testamento é tão pequeno que ficará clara à medida que analisarmos o volume de evidências a seu favor.

A historicidade do Novo Testamento é basicamente a historicidade dos Evangelhos, do livro de Atos, e das primeiras epístolas de Paulo, já que os documentos escritos depois do final de Atos não são decisivos na demonstração da vida, morte e ressurreição de Cristo, que estão no coração da questão a respeito da historicidade do Novo Testamento.

A maior parte da crítica negativa é pré-arqueológica, baseada em pressuposições filosóficas não comprovadas e que foram posteriormente tornadas obsoletas pela Arqueologia. Como com o Antigo Testamento, o argumento positivo a favor da confiabilidade histórica dos manuscritos do Novo Testamento está baseada em dois pontos principais: a confiabilidade dos manuscritos do Novo Testamento e a confiabilidade das testemunhas do Novo Testamento.

Em Cristo,
André Gonçalves.


Bibliografia:
Geisler – Norman – Teologia Sistemática, CPAD – pág.427
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