quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

IGREJA PERSEGUIDA [parte 02]

Irã
2º lugar na Classificação
Porcentagem de cristãos na população: 0,05%
Religião predominante: Islamismo


Durante o período de levantamento de dados para a Classificação de países por perseguição, muitas prisões de cristãos aconteceram no Irã, principalmente entre os meses de dezembro de 2009 e março de 2010.
Muitos cultos estão sendo monitorados pela policia secreta. Cristãos que são ativos nas igrejas ou nos pequenos grupos estão sendo pressionados. Eles são interrogados, presos e agredidos. Muitos enfrentam opressão por parte da sociedade, que, por sua vez, é pressionada pelas autoridades.
O islamismo é a religião oficial no Irã e todas as leis devem estar de acordo com a interpretação oficial da sharia, que é a lei islâmica. Apesar de grupos étnicos cristãos, como os armênios e os assírios, serem reconhecidos como minoria religiosa e, portanto, possuírem a garantia de liberdade de religião, eles relatam prisões, abusos físicos, assédios e discriminação por conta de sua fé.
As igrejas armênias e assírias têm permissão para ensinar às pessoas de sua comunidade em sua própria língua, mas não aos muçulmanos que falam o idioma persa. De acordo com a interpretação da sharia, qualquer muçulmano que deixe o islã para se converter a outra religião deve enfrentar a pena de morte.

Afeganistão
3º lugar na Classificação
Porcentagem de cristãos na população: 0,03%
Religião predominante: Islamismo

Nessa nação dilacerada pela guerra, a Igreja não tem quem a socorra. A sociedade predominantemente muçulmana não aceita os cristãos, e a legislação não é clara no que diz respeito aos direitos deles. Em casa, os cristãos afegãos sofrem violência por parte de seus familiares.
O direito de um afegão de se converter é um assunto que está sendo discutido em todos os âmbitos da sociedade, como nunca acontecera antes.
Em maio de 2010, um canal de TV afegão transmitiu imagens de ex-muçulmanos sendo batizados e participando de cultos. A exibição deu inicio a uma onde de protestos e prisões. No entanto, de todas as pessoas detidas, apenas uma foi sentenciada.
Said Musa, 45 anos, não conseguiu sequer um advogado para representá-lo. A pessoa indicada pela promotoria se recusou a defendê-lo por ele ser cristão.
Logo após sua prisão, Said escreveu uma carta, na qual afirma se sentir como uma ovelha em meio a 400 lobos. Ele também disse ter sofrido abuso sexual, agressões físicas e verbais e ter sido impedido de dormir apenas por ser cristão.
A carta circulou internacionalmente e Said acabou sendo transferido da prisão. Ele é conhecido em sua comunidade como Dr. Musa por ter trabalhado para o Comitê Internacional da Cruz Vermelha em Cabul, durante 15 anos. Said trabalhava com deficientes físicos que necessitavam de próteses – ele mesmo tem uma prótese na perna. Said é casado e tem seis filhos. Ele se converteu aos Senhor Jesus há oito anos.

Fonte:
Revista Portas Abertas – VOL.29 Nº2 Pág.09 e 10
www.portasabertas.org.br

Em Cristo,
André Gonçalves.

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