terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Santo, Santo, Santo...

"...é o Senhor dos Exércitos..." Isaías 6.3

Os serafins revelaram a natureza mais profunda de nosso Deus: ele é Santo! Oh santíssimo Deus, se não houvestes enviado teu Filho, não teríamos um Mediador entre nós e tu!

A natureza adânica do pecado que herdamos do primeiro Adão, separou-nos de Deus, porém o segundo Adão, Cristo Jesus, ligou-nos ao Pai, não de uma forma direta, pois Ele advoga nossa causa ao Pai. Não obstante, o Senhor Jesus antes de subir aos céus fez uma maravilhosa promessa, rogou ao Pai que enviasse o outro (allos = outro da mesma espécie) Consolador, o Espírito Santo, o qual fortalece os ensinamentos de Jesus na vida dos crentes. João 14. 16

A Santidade de Deus é algo muito sério, embora possuíssemos a natureza pecaminosa, sendo libertos do pecado, este já não tem domínio sobre nós, porém cabe a nós dominá-lo. Gên. 4.7
O Senhor não nos envia uma prova a qual não possamos suportar, se deixamos nos envolver pelo pecado é por que não vigiamos, ou talvez o coração já o desejasse. Outrora no pecado produzíamos frutos do pecado, agora libertos do pecado, os cristãos produzem frutos de santificação. Rom. 6. 22-23/ I Tess. 4. 7-8

Pretender morar no céu é diferente de desejar morar no céu. Pretensão de morar no céu vive aquele que um pouco cambaleia em meio ao pecado, e um pouco deseja Deus. Mas desejar morar no céu é aquele que na dependência da misericórdia de Deus, luta todo dia contra os banquetes oferecidos por satanás.

Engana-se quem pensa que o Senhor deseja apenas nosso coração, pois existe algo mais enganoso do que o coração do homem? Jer. 17.9
Sem uma vida de santidade não há como conhecer, e um dia ver a Deus, tampouco compreender a sua vontade e ensinamentos (Heb. 12.14). Talvez este seja o motivo de vermos tantos meninos na fé, pessoas que buscam a Deus apenas para extrair bençãos, porém não querem obediência. I Sam. 15.22b

Se atentarmos para a Palavra de Deus, poderemos ver que desde os tempos primórdios o Senhor exige obediência e santidade (Êx. 3.5/ Êx 19.6/ Lev. 11.44/ Sl 22.3/ Is. 6.3/ I Tess. 5.23). A busca constante por estas, torna-nos pessoas maduras na fé e não prisioneiros de um Deus Santo, como muitos pensam.

W.E. Vine assim define Santificação (gr. Hagiasmos) – Significa separação para Deus (I Cor. 1.30/ II Tess. 2.13/ I Ped. 1.2) o estado resultante, a conduta que convém àqueles que são separados. A santificação é, pois, o estado predeterminado por Deus para os crentes, no qual Ele pela graça os chama, e no qual eles começam o curso cristão e assim o buscam. Por conseguinte eles são chamados “santos” (gr. Hagioi).
Nota: O verbo correspondente hagiazõ denota “separar para Deus”. (VINE – W.E. VINE – Dicionário Expositivo – CPAD – pág. 970)




Em Cristo,
André Gonçalves.

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