quinta-feira, 22 de julho de 2010

Cânon.

Cânon é o conjunto de livros que a Igreja cristã reconhece como genuínos e inspirados.
O cânon do Antigo Testamento aceito pela Igreja Evangélica é composto por 39 livros que são: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números, Deuteronômio, Josué, Juízes, Rute, 1 e 2 Samuel, 1 e 2 Reis, 1 e 2 Crônicas, Esdras, Neemias, Ester, Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes, Cantares de Salomão, Isaías, Jeremias, Lamentações de Jeremias, Ezequiel, Daniel, Oséias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias. O cânon do AT genuíno e inspirado é o mesmo para Judeus e evangélicos.
O cânon católico do Antigo Testamento tem mais sete livros e algumas porções que são chamados de APÓCRIFOS.

O cânon do Novo Testamento aceito pela Igreja Evangélica é composto por 27 livros que são: Mateus, Marcos, Lucas, João, Atos dos Apóstolos, Romanos, 1 e 2 Coríntios, Gálatas, Efésios, Filipenses, Colossenses, 1 e 2 Tessalonicenses, 1 e 2 Timóteo, Tito, Filemom, Hebreus, Tiago, 1 e 2 Pedro, 1, 2 e 3 João, Judas e Apocalipse.

APÓCRIFOS, são os livros que o Concílio de Trento, em 1546, declarou como inspirados, embora não fizessem parte do cânon do AT estabelecido pelos judeus da Palestina. Os católicos chamam esses livros de deuterocanônicos, ou seja, pertencentes ao segundo cânon. Protocanônicos (pertencentes ao primeiro cânon), são os livros do AT que os judeus consideravam inspirados, e esses são aceitos tanto pelos evangélicos como pelos católicos. Os livros apócrifos aceitos pelos católicos são os seguintes: Tobias, Judite, Sabedoria de Salomão, Eclesiástico, ou Sirácida, Baruque, Epístola de Jeremias, 1 e 2 Macabeus e os acréscimos a Ester (Ester Grego) e a Daniel (A Oração de Azarias, A Canção dos Três Jovens e as histórias de Suzana, de Bel e do Dragão).
Além desses existem outros livros que não são considerados inspirados, os quais são chamados de PSEUDEPÍGRAFOS, os católicos também chamam estes livros de apócrifos.

PSEUDEPÍGRAFOS, são livros que não pertencem ao cânon sagrado. Foram escritos entre 200 a.C. e 200 d.C. por autor anônimo ou por autor que, para ter sua obra aceita, usava como pseudônimo (nome falso) o nome de algum personagem bíblico. Os livros pseudepígrafos são bastante diversificados.
Títulos de pseudepígrafos do AT: Apocalipse de Baruque, Assunção de Moisés, Carta de Aristeias, 3 e 4 Macabeus, Oração de Manassés, Oráculos Sibilinos, Salmos de Salomão, Testamento dos Doze Patriarcas, Vida de Adão e Eva, e alguns outros. Títulos de pseudepígrafos do NT: Apocalipse de Maria, Atos de Pedro e Paulo, Carta aos Laodicenses, Evangelho dos Doze Apóstolos, Evangelho da Infância de Jesus, Evangelho de Pedro, Pseudoevangelho de Mateus, e alguns outros.

Nota:
SEPTUAGINTA
ou LXX, é versão do AT para o grego feita entre 285 e 150 a.C. em Alexandria, no Egito, para os muitos judeus que ali moravam e não conheciam o hebraico. O nome septuaginta se deve, segundo algumas fontes, aos setenta ou setenta e dois tradutores que a produziram.
A Septuaginta tem seu nome vindo do latim Interpretatio septuaginta virorum (em grego: n μετάφρασις τῶν ἑβδομήκοντα, transl. hē metáphrasis tōn hebdomēkonta).

Em Cristo,
André Gonçalves.

Bibliografia:
Almeida – Dicionário da Bíblia de – SBB.

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